A atividade psicanalítica no Brasil ainda é envolta em um manto de desinformação e interesses institucionais pouco transparentes. Mais curioso, e ao mesmo tempo mais preocupante, é que essa confusão muitas vezes parte de onde menos se espera: das próprias escolas e sociedades de psicanálise.
Essas instituições, que deveriam promover a liberdade de formação e a ética da escuta, frequentemente atuam como se fossem conselhos profissionais, criando regras próprias e tentando legislar sobre um campo que, juridicamente, é livre.
A legalidade da psicanálise no Brasil é inquestionável. A profissão do psicanalista é reconhecida como atividade lícita pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), sob o código 2515-50.
A Portaria nº 397, de 9 de outubro de 2002, que institui o CBO, esclarece o reconhecimento da psicanálise como ocupação legítima. Isso por si só já responde à pergunta: quem pode ser psicanalista? Qualquer pessoa que busque formação ética e adequada pode atuar, desde que respeite as bases legais e se comprometa com a prática da escuta clínica.
Muitos centros de formação se colocam como detentores da verdade sobre o que é ou não é “uma verdadeira formação”, e com isso perpetuam uma série de imposições que não possuem respaldo em nenhuma legislação.
Um dos pontos mais polêmicos diz respeito ao chamado tripé psicanalítico: estudo teórico, análise pessoal e supervisão clínica. Esse modelo, embora tenha relevância histórica, vem sendo tratado por diversas escolas como uma imposição inquestionável.
É necessário esclarecer algo essencial: a psicanálise não é regulamentada no Brasil. Logo, não há nenhuma lei que exija esse modelo para a formação ou atuação do psicanalista.
E mais: ao tornar obrigatórios serviços adicionais como análise pessoal ou supervisão clínica com membros internos da própria instituição, muitas escolas incorrem em prática de venda casada, proibida pelo Art. 39, inciso I do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90):
“É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços condicionar o fornecimento de um produto ou serviço ao fornecimento de outro.”
Na Academia Enlevo, essa prática é totalmente combatida. A escola entende que a legalidade da psicanálise não está apenas na letra da lei, mas também na forma como se conduz a formação de novos profissionais.
A Enlevo oferece uma estrutura de ensino clara, ética e juridicamente segura, com base no método Alma Enlevo. Ao invés de impor ritos fechados e padronizados, o método propõe uma formação com alma: crítica, sensível e consciente.
A obrigatoriedade do tripé, vendida como critério de excelência, não resiste à análise lógica e nem à legalidade da psicanálise. Exigir um tempo mínimo ou uma determinada quantidade de sessões de análise pessoal garante ética? Escuta? Habilidade clínica?
A resposta é: não. O que forma um psicanalista é o compromisso com a escuta, com a elaboração simbólica e com a ética da presença — não o tempo de curso em si.
Outro argumento comum é o de que o psicanalista “vai lidar com a saúde mental das pessoas” e por isso precisaria de uma formação longa e controlada. Mas isso ignora o fato de que ética e tempo de formação não são sinônimos.
A Enlevo entende que o tempo não é o fator determinante, mas sim a profundidade da experiência formativa. E a experiência só é profunda quando é atravessada por autenticidade, liberdade e ética.
Se a psicanálise é regulamentada, haveria critérios legais. Mas como não é, não cabe a nenhuma escola criar exigências legais próprias. Quem pode ser psicanalista? Qualquer pessoa com:
Ensino médio completo
Desejo de escutar e ajudar com profundidade
Compromisso ético
Formação séria, estruturada e responsável
A própria Constituição garante o direito de atuação. E a legalidade da psicanálise não pode ser distorcida para atender interesses de controle institucional.
A Academia Enlevo, ao contrário de diversas escolas que promovem a repetição e o ritual, entrega uma formação baseada na vivência real da clínica e no pensamento crítico. O método Alma Enlevo oferece:
Estrutura modular com base em teoria clássica e contemporânea
Prática supervisionada com liberdade de escolha
Suporte ético e jurídico contínuo
Respeito à legalidade da psicanálise como atividade autônoma
Não se trata de impor uma jornada padronizada, mas de acompanhar o aluno na construção de sua escuta, de sua ética e de sua responsabilidade como psicanalista.
A Enlevo compreende que a legalidade da psicanálise exige clareza jurídica, mas também exige compromisso humano. Por isso, cada etapa da formação é desenhada para que o aluno compreenda a complexidade do sofrimento humano, aprenda a escutá-lo com presença, e construa um percurso ético, autêntico e clínico.
Muitos se perguntam: psicanálise é regulamentada ou não? E a resposta segue sendo: não é. E isso não é um problema, mas uma liberdade. Desde que essa liberdade venha acompanhada de responsabilidade e preparo.
Na prática clínica, o psicanalista formado atua em:
Consultórios particulares (presenciais ou online)
Projetos sociais, espaços terapêuticos ou instituições
Acompanhamentos individuais de curto, médio ou longo prazo
A ausência de um conselho não significa ausência de ética. Significa que a ética precisa ser construída a partir da formação, e não imposta de fora. A Enlevo cumpre esse papel com excelência e compromisso.
Para além dos discursos enviesados, o que realmente define quem pode ser psicanalista é o seguinte:
Ter ensino médio completo
Buscar uma formação clínica com ética e profundidade
Compreender a escuta como ferramenta de transformação
Assumir o compromisso com o sofrimento do outro com responsabilidade
Não é necessário ter diploma em psicologia, medicina ou qualquer outra graduação. O exercício da psicanálise é livre, respaldado pela CBO e pela Constituição. O que se exige é preparo, e isso só se conquista com formação séria — não com imposições.
Outra crítica comum é de que, por não haver regulamentação, qualquer pessoa pode atuar como psicanalista — o que traria riscos à população. Mas isso ignora um fator crucial: o mercado regula a própria qualidade do profissional.
O paciente que não for bem acolhido, que se sentir desrespeitado, ou que perceber incompetência clínica, simplesmente não volta. A qualidade da escuta, da presença e do vínculo terapêutico é o que garante a permanência do profissional na clínica — e não a duração do curso ou o nome da escola.
Aqueles que agem com ética, preparo e compromisso são naturalmente valorizados. Aqueles que não compreendem a profundidade da psicanálise, ou que a reduzem a técnica vazia, não prosperam.
A legalidade da psicanálise no Brasil é um fato jurídico e constitucional. A tentativa de transformá-la em um campo restrito, burocrático e monopolizado não encontra respaldo na lei — e tampouco serve à sua essência.
A psicanálise não é regulamentada, e isso permite que ela permaneça viva, crítica, questionadora e profundamente humana. Mas essa liberdade exige responsabilidade. E é exatamente isso que a Academia Enlevo entrega: uma formação livre, legal e transformadora.
Se você está buscando se tornar psicanalista, a pergunta que deve fazer não é “qual curso é o mais longo?”, ou “qual escola tem mais regras?”, mas sim:
Qual escola respeita a minha liberdade como sujeito em formação?
Qual formação me permite pensar, escutar e sentir com verdade?
Qual instituição forma psicanalistas com alma — e não apenas com técnica?
A resposta é clara: a Enlevo forma psicanalistas com alma.
Você deseja exercer uma profissão com base legal, liberdade ética e impacto real na vida das pessoas?
Conheça a formação em psicanálise da Academia Enlevo.
Acesse agora:
www.academiaenlevo.com.br/curso-de-psicanalise
Fale com um consultor e esclareça suas dúvidas da formação clínica com base no método Alma Enlevo.
Referencia : A Psicanálise e Sua Legalidade, Prof. Me. Ulisses Jadanhi, 2023